08 junho 2012

RESENHA: Marina

Nome: Marina
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma de Letras
Páginas: 189

Sinopse: Em maio de 1980, desapareci do mundo por uma semana. No espaço de sete dias e sete noites, ninguém soube do meu paradeiro. (...) Uma semana depois, um policial à paisana teve a impressão de conhecer aquele garoto; a descrição batia. O suspeito vagava pela estação de Francia como uma alma penada numa catedral de ferro e névoa. O policial me abordou com um ar de romance de terror. Perguntou se meu nome era Óscar Drai e se era o rapaz que havia sumido sem deixar rastros do internato onde estudava. (...) Na época, não sabia que, cedo ou tarde, o oceano do tempo nos devolve as lembranças que enterramos nele. Quinze anos depois, a memória daquele dia voltou para mim. Vi aquele menino vagando entre as brumas da estação de Francia e o nome de Marina se acendeu de novo como uma ferida aberta.

Meu primeiro livro que li do Záfon foi A Sombra do Vendo, mas acho que fui hipnotizado por esta obra que me faz querer ler todos os livros lançado por ele. Não sei o que acontece comigo, mas viajo nos livros do Záfon, ele me transporta para onde exatamente a história está acontecendo. Esse seu estilo de transformar vidas pacatas em pura adrenalina me fascina. Paixões a parte, vamos logo com a resenha.

De um lado ele nos mostra a vida de Óscar Drai, um garoto solitário que vive em um internato, e que em um dia, ao andar pelas ruas molhadas de Barcelona avista um casarão velho e mal cuidado, o que não é verdade. Naquela casa morava Marina e seu pai, Germán. Óscar passou a fazer parte da vida de Marina, assim como ela passou a fazer parte da dele. Amigos agora, ele sempre ia visitá-la depois das aulas.
Certo dia, Marina o leva para o cemitério da cidade. Lá eles sentam e esperam, até que aparece uma mulher vestida toda de preto e com um véu no rosto, Marina disse que ela leva flores para um túmulo sem nome todo o fim de mês. Quando a mulher misteriosa está indo embora, eles decidem segui-la, ai é onde a aventura realmente acontece.

Do outro lado, nos apresenta a história de Mijail Kolvenik, num primeiro momento parecia uma pessoa simpática e agradável. Chegou a pesquisar a vida de uma borboleta negra e descobriu que ela pode ajudar a bater à morte, assim conseguiu “ressuscitar” pessoas. Depois disso, encontrei um homem que só pensa nele e não se importa com o que acontecerá com seus amigos e familiares.

Gosto de pensar que este livro é como se fosse um amigo imaginário, quando começamos a ler, somos levados para outro lugar onde podemos vivenciar uma grande aventura. Zafón nos transporta para um mundo onde com certeza queremos fazer parte. Um livro onde nos apresenta o amor, amizade, terror, medos, mentiras, e muita emoção.


HISTÓRIA
CAPA

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